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SACRILÉGIO – Defesa do Padre Egídio confirma depoimento ao GAECO. “Religioso está disposto a colaborar com investigação”

O advogado Sheyner Asfora disse que já foi autorizado pelo padre Egídio a procurar o GAECO e marcar data para seu depoimento

A defesa do padre Egídio, que foi alvo da Operação Indignus, revelou nesta quinta-feira (05), que o Padre pretende colaborar com as investigações e esclarecer os fatos. O advogado Sheyner Asfora deverá procurar o GAECO – Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado para adendar a data do seu depoimento para os próximos dias.

O padre Egídio encontra-se em Recife, segundo o advogado. Ele havia viajado para Pernambuco desde que pediu a renúncia do cargo de diretor do Hospital Padre Zé, no fim do mês passado.

Não há informações sobre o que o padre Egídio deverá revelar na “colaboração”. Porém, o religioso pretende explicar sua versão às autoridades policiais.

A Operação Indignus foi deflagrada com objetivo de investigar uma série de supostos desvios de recursos públicos provenientes de doações ao Hospital Padre Zé. A denúncia veio à tona após a descoberta de desvios de telefones celulares que haviam sido doados à instituição.

Desde o início da manhã desta quinta-feira foram cumpridos mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao padre Egídio e pessoas que ocupavam cargos importantes na direção da unidade de saúde. A força tarefa comandada pelo Gaeco esteve em uma granja na cidade de Conde além de prédios de luxo na orla de João Pessoa. Também houve o cumprimento de mandado em São Paulo.

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Operação Indignus

A Força Tarefa composta pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado do Ministério Público do Estado da Paraíba – Gaeco, pela Polícia Civil da Paraíba da Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social, pela Secretaria de Estado da Fazenda da Paraíba e pela Controladoria-Geral do Estado da Paraíba, deflagraram, na manhã desta quinta-feira (05) a “Operação Indignus”.

Estão sendo cumpridos 11 mandados de busca e apreensão expedidos pela 4ª Vara Criminal de João Pessoa. São oito mandados cumpridos na capital paraibana, um no município do Conde e dois no município de São Paulo (SP). Conforme apurou a reportagem, na capital os mandados cumpridos são nos bairros do Bessa e Cabo Branco, na área nobre da capital.

A operação tem como objetivo apurar os fatos que indicam possíveis condutas criminosas ocorridas no âmbito do Instituto São José, do Hospital Padre Zé e da Ação Social Arquidiocesana/ASA. Segundo as investigações há indícios de possíveis desvios de recursos públicos destinados a fins específicos, por meio da falsificação de documentos e pagamento de propinas a funcionários vinculados às referidas entidades.

Com Clickpb

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