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UFPB EM GREVE – Professores rejeitam proposta de Lula e decidem por greve

A decisão foi tomada em assembleia geral da categoria e calouros de Itapororoca ficaram frustrados

Os professores da Universidade Federal da Paraíba – UFPB decidiram entrar em greve a partir da próxima segunda-feira, (3) de junho. A decisão foi tomada com 167 votos a favor, 38 contrários e duas abstenções em assembleia geral da categoria nesta quarta-feira (29), no campus da UFPB em João Pessoa.

Participaram das reuniões, em todos os campi, um total de 207 professores e professoras, sendo 172 em João Pessoa, 18 em Areia e 17 em Bananeiras.

Além da greve, os professores aprovaram a realização da primeira reunião do Comando Local de Greve – CLG às 15h da segunda-feira, na sede do sindicato, para traçar os encaminhamentos referentes a greve e também à contraproposta construída pelo Comando Nacional de Greve – CNG e protocolada no último dia 27.

“A ADUFPB sempre respeitou a decisão dos docentes, que haviam decidido, em assembleias anteriores, pelo indicativo de greve sem data. Fizemos todo o possível para que o processo de negociação tivesse outro encaminhamento, mas o governo nos deixou sem perspectiva”, relatou o secretário geral da ADUFPB, Fernando Cunha.

Em Itapororoca – Vale do Mamanguape, um grupo de calouros tiveram o sonho de ingressar na faculdade adiado. Em sua maioria filhos de trabalhadores que alimentam a esperança de dias melhores. “Confesso que sentí uma decepção com o anúncio da greve na UFPB, pois tem sido dias de muita espera e preparação”, disse Rosângela Felix, e continuou: “Espero que haja bom censo entre o Governo e o comando de greve para que tudo se normalize o quanto antes”, finalizou.

Após cumprir um ciclo longo estudo e a alegria de pontuar no Enem com condições de ingressar na Universidade, a notícia causou frustração, embora acredite que tudo se resolverá.

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A Associação dos Docentes da Universidade Federal da Paraíba – ADUFPB havia relatado que 58 instituições federais vinculadas ao Andes (sindicato nacional) estão sem aula desde a deflagração da greve nacional, em 15 de abril. A ADUFPB informou ainda que na UFPB, a categoria aprovou um indicativo de greve sem data durante assembleia realizada em 3 de abril e que já foram realizadas outras duas assembleias.

“A primeira, em 30 de abril, manteve o indicativo. E a segunda, na última sexta-feira, 24 de maio, rejeitou a proposta do governo federal (apresentada em 15 de abril, na Mesa Específica Temporária de Carreira) e antecipou para 29 de maio a assembleia destinada a discutir a deflagração de greve docente na UFPB. Anteriormente, esta assembleia estava prevista para 5 de maio”, disse a ADUFPB.

Servidores e professores de algumas universidades e institutos federais pelo Brasil, como o IFPB na Paraíba, já estão em greve reivindicando repasses de verbas às instituições, além de melhorias salariais.

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