O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado – Gaeco emitiu parecer favorável à pedido da defesa do padre Egídio
O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado – Gaeco emitiu parecer favorável à um pedido da defesa do Padre Egídio para que o mesmo pudesse responder aos processos relativos ao caso Padre Zé fora do presídio especial no bairro Valentina Figueiredo.
Segundo o Gaeco, “é possível verificar a existência de um quadro de saúde que merece cuidados além daqueles possíveis de serem prestados dentro da unidade prisional onde o acusado se encontra recolhido”.
Caso vá para prisão domiciliar, que será decidida pela justiça, Egídio deverá usar tornozeleira eletrônica. Egídio está internado em um hospital particular desde o último sábado, após passar mal. Ele passou por laparotomia, segundo consta no boletim do Hospital Alberto Urquiza Wanderley, da Unimed.
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Os Fatos:
A prisão de Padre Egídio ocorreu após operação do Gaeco, em 17 de novembro de 2023, por meio da operação ‘Indignus’, realizada de forma conjunta entre o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado – Gaeco do Ministério Público do Estado da Paraíba – MPPB, Polícia Militar da Paraíba e pela Polícia Civil da Paraíba.
A operação teve como objetivo apurar os fatos que indicam possíveis condutas criminosas ocorridas no âmbito do Instituto São José, do Hospital Padre Zé e da Ação Social Arquidiocesana – ASA.
Segundo as investigações, há indícios de desvios de recursos públicos destinados à fins específicos, por meio da falsificação de documentos e pagamento de propinas à funcionários vinculados às referidas entidades.
Ao longo de pouco mais de 10 anos, os desvios no Hospital Padre Zé e na ASA teriam chegado a mais de R$ 140 milhões, conforme aponta até o momento as investigações da força-tarefa.
O suposto esquema montado pelo padre Egídio teria bancado desde vinhos no valor de R$ 1,500 à imóveis de luxo na beira-mar de João Pessoa.
Com ClickPb