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PARALISAÇÃO – Professores da UFPB decidem essa semana se aceitam reajuste do governo ou aprovam indicativo de greve

A nova proposta do governo apresentada na última sexta-feira (19) prevê 9% em janeiro de 2025 e mais 3,5% em maio de 2026, totalizando 12,5%

O tesoureiro da Aduf-PB – Sindicato dos Docentes da UFPB, professor Edson Franca, explicou que as últimas propostas apresentadas pelo governo federal para evitar a greve deixam a categoria no prejuízo. Insatisfeita com o rumo das negociações, a categoria começa esta semana a realizar assembleias para decidir se aceita ou não a proposta do governo e também um possível indicativo de greve.

Ainda segundo Franca, o indicativo de greve já havia sido aprovado pela categoria, mas a data só seria decidida depois que se esgotassem as negociações. A mobilização atinge mais de 50 universidades e 79 institutos federais no país.

A nova proposta do governo, apresentada na última sexta-feira (19) prevê 9% em janeiro de 2025 e mais 3,5% em maio de 2026, totalizando 12,5%. Não há também previsão de aumento para 2024 e algumas categorias, como os aposentados, ficariam de fora. A reivindicação dos professores é de 22,71% dividida em três parcelas de 7,06%.

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Alguns dos pontos problemáticos são que boa parte do reajuste são o que Franca chamou de “penduricalhos”, como auxílio-alimentação ou auxílio-creche, que não abrangem toda a categoria, excluindo, por exemplo, os aposentados.

No ano passado, ocorreram as negociações iniciais com o governo federal e chegou-se a um percentual de 9% de forma linear para todas as categorias de servidores públicos e aumento do vale-alimentação para o pessoal da ativa. Isto foi um aumento emergencial sem considerar a perda salarial pela inflação de 27,7%. “Entre junho e julho, o governo apresentou proposta de aumento de 9%. Sendo dividido 0% em 2024, 2,4% em 2025 e o restante em 2026, mais o aumento dos auxílios alimentação, creche e saúde. A categoria rejeitou esta proposta”, explicou Franca.

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