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RÁDIO SEM VOZ – Polícia do Sertão só tem o depoimento de sobrevivente para abrir linha de investigação para elucidar morte de Radialista

Laércio Medeiros foi morto brutalmente em 27 de Dezembro com tiros na cabeça e crime segue sem apresentação de suspeitos e motivação. Em Desterro-PB população ainda se pergunta do por quê de tanta violência

Batista Neto foi assassinado em julho de 2005, em casa, por volta das 20h. Ele foi atingido por três tiros no peito, no momento em que atendia o algoz na porta.

Por: Arsitelson Silva.’.

A Polícia Civil dispõe apenas do depoimento de Stheffeny Nascimento Martins, de 19 anos, uma das duas mulheres que se encontravam com o Radialista Nuclecio Laércio Medeiros, 44 anos na noite de sexta-feira (27-12), quando o mesmo foi brutalmente assassinado com disparos de arma de fogo na cabeça.

Sabe-se que, ao menos dois elementos em uma moto chegeram ao Quiosque onde o trio estava na Praça central de Desterro-PB e foram logo atirando, (pelas costas) empreendendo fuga imediatamente. Com os disparos Stheffeny fora atingida e socorrida para um dos Hospitais de Patos. Laércio morreu no local.

População aguarda ansiosa por respostas das investigações

Com a dificuldade de arrolar testemunhas e o império da lei do silêncio, as poucas vertentes para abrir uma linha de investigação constam apenas do depoimento da jóvem, tomado ainda no hospital pelo Delegado Manoel Martins, da Polícia Civil da Paraíba – PCPB que estava de plantão na Regional na noite do crime e adotara as providências de praxe com a equipe do Numol. Martins informou que o Delegado Edmilson dos Santos passa assumir as investigações.

O teor do depoimento da jóvem poderá ser determinante na linha de investigação. Enquanto isto 10 dias se passaram e a população, ainda em choque vive a se perguntar do por quê de tamanha brutalidade contra a vida de um pai de família, radialista popular e sem antecedentes.

Morte de Radialista no Vale do Mamanguape entrou para a história

Rogério Figueiredo, acusado de ter articulado o assassinato do radialista paraibano Batista Neto, foi julgado nesta quinta-feira (21 nov 2013) em Mamanguape, a 44 km de João Pessoa, no Litoral Norte da paraíba. Ele foi condenado a 13 anos e seis meses de reclusão, em regime fechado.

O julgamento começou por volta das 8h30, no auditório da Promotoria de Justiça da Comarca de Mamanaguape. O júri foi presidido pela juíza Silvana Carvalho e teve Juliana Salmito como a promotora do caso. Segundo a acusação, o envolvimento de Rogério seria na articulação do assassinato, através da contratação de um matador. Este já preso há aproximadamente um ano e meio.

O acusado de ser o mandante, Miguel Paiva da Silva, foi condenado a 15 anos de prisão. O executor do crime teria sido morto uma semana após o homicídio do radialista no Bairro de Cruz das Armas, Zona Oeste de João Pessoa.

Batista Neto foi assassinado em julho de 2005, em casa, por volta das 20h. Ele foi atingido por três tiros no peito, no momento em que atendia o algoz na porta.

O radialista já havia atuado em emissoras de Guarabira, no Brejo paraibano, e quando foi assassinado era pertencia aos quadros da Rádio Correio do Vale FM em Mamanguape.

De acordo com a promotoria, o motivo do crime teria sido o atropelamento do filho de Miguel Paiva por Batista Neto no município de Baía da Traição – Litoral Norte do Estado.

O Silêncio na Voz de Batista Neto dura 19 anos.

O Silêncio na Voz de Laércio Medeiros já dura 10 dias.

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