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Entenda o que motivou segunda prisão de suspeito de espancamento e cárcere privado contra namorada

Vítima também disse que temia transitar por Bayeux com o autor da violência já solto. Claudimar foi preso em flagrante no sábado, solto na audiência de custódia e preso de novo nesta quinta-feira (1º). Sthefany Melo foi vítima de agressões e cárcere privado
Reprodução/TV Cabo Branco
O homem suspeito de espancar e manter em cárcere privado a própria namorada, que foi preso novamente nesta quinta-feira (1º), teve sua nova prisão decretada devido a uma análise mais profunda no caso pelo judiciário de Bayeux. A informação foi confirmada pela delegada Amin Oliveira.
A delegada, que acompanha o caso, destacou que como Claudimar Costa da Silva tinha antecedentes, a vítima foi extremamente machucada e temia transitar por Bayeux com o autor da violência já solto, foi pedido uma nova prisão e decretada pela Justiça. O g1, porém, não teve acesso a quais processos o suspeito já responde.
Ainda de acordo com a delegada, a audiência de custódia já ocorreu nesta quinta-feira e a prisão foi mantida. Agora, o prazo é de 10 dias para a conclusão do inquérito policial, que deve ser submetido ao Ministério Público da Paraíba.
A nova prisão acontece no dia seguinte da exibição do JPB2, da TV Cabo Branco, em que a vítima dá detalhes sobre as agressões. Sthefany Melo destaca que foi mantida em cárcere privado por seis horas e que ela só não foi assassinada porque conseguiu fugir.
A advogada da vítima, Beatriz Serrano, defende a prisão do agressor. “Se ela não tivesse fugido, provavelmente não estaria nem viva”.
O advogado do suspeito, Jardiel Oliveira, pela manhã, confirmou que um mandado de prisão foi expedido na manhã desta quinta-feira (1º), mas disse que não tinha tido acesso à decisão. A defesa contestou a prisão e afirmou que não houve quebra de medida protetiva, nem tentativas de aproximação.
O g1 tentou novamente contato com o advogado do suspeito na tarde desta quinta, em busca de um posicionamento em relação aos antecedentes criminais de Claudimar, porém até a última atualização desta notícia não obteve retorno.
Relembre o caso
O crime aconteceu na madrugada de sábado (27) no município de Bayeux, na Grande João Pessoa. Segundo Sthefany Melo, ela foi mantida em cárcere privado por seis horas e que ela só não foi assassinada porque conseguiu fugir.
De acordo com o relato, ela foi mantida presa no bar de propriedade do agora ex-namorado. “Eu vi que ele ia fazer alguma coisa. Porque ele começou a beber e começou as brigas. Ele me manteve em cárcere privado, mais de seis horas”, conta.
Segundo ela, a fuga só foi possível em um momento de distração do agressor. Ao descer a avenida Liberdade, vinham dois carros da Rotam e ela pediu socorro.

O suspeito foi preso em flagrante naquele dia mas solto em seguida. A vítima foi levada imediatamente para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa. Lá, foi diagnosticada com uma fratura no nariz e com lesões na cabeça e no pescoço.
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