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Corpo de bebê prematuro desaparece em necrotério de maternidade em João Pessoa

Bebê morreu 23 minutos após o nascimento e corpo desapareceu no necrotério da maternidade. Bebê neomorto que desapareceu no necrotério da maternidade
Advogado/Arquivo
O corpo de um bebê prematuro desapareceu dentro do necrotério da maternidade do Hospital do Edson Ramalho, em João Pessoa. O caso aconteceu no dia 30 de maio, mas só foi divulgado nesta quinta-feira (22). A família ainda busca respostas para entender o que aconteceu.
De acordo com o advogado dos pais do bebê, Renato Dias, a gestação foi prematura e teve parto normal realizado entre as semanas 23 e 24. O bebê faleceu 23 minutos após o nascimento. Quando os pais da criança, que não querem ser identificados, iniciaram os procedimento para a organização do enterro, descobriram que o corpo do bebê havia desaparecido no necrotério da maternidade.
Ainda segundo o advogado Renato Dias, após um boletim de ocorrência ter sido realizado pelos pais do bebê no dia 1° de junho, eles foram contatados pela maternidade e direcionados para uma reunião solicitada pela diretoria do hospital no dia 3 do mesmo mês.
Segundo a defesa da família da criança, na reunião os pais foram informados que o corpo do bebê possivelmente teria sido incinerado, mas que não havia certeza. Os pais da criança também não receberam nenhuma documentação que comprovasse o paradeiro do bebê.
Em nota, a direção do Hospital Edson Ramalho disse que abriu uma sindicância interna. Segundo a unidade, estão sendo ouvidos todos os envolvidos no caso, e reavaliando documentos oficiais e prontuários médicos dos pacientes para apurar o que aconteceu.
O advogado Renato Dias informa que existe uma investigação em curso e que uma ação ordinária foi distribuída nesta quinta-feira (22), em tramitação na 5ª Vara da Fazenda Pública, requerendo providências para o Ministério Público da Paraíba. A defesa dos pais da criança afirma ainda que vai requerer uma indenização.
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Após realizarem um boletim de ocorrência no dia 1°d (que eu suponho ser de 1 de junho) e no dia 3 foram direcionados para uma reunião solicitada pela diretoria do hospital, na qual os pais do bebê foram orientados a deixar os celulares fora da sala. Durante a conversa que tiveram com a diretoria, eles foram informados que o corpo do bebê possivelmente teria sido incinerado, mas que não havia certeza. Também não havia nenhuma documentação que comprovasse o paradeiro do bebê.

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