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Judas Iscariotes é absolvido em júri simulado na Paraíba

No julgamento, o acusado, Judas Iscariotes, foi absolvido pelo júri popular simulado por quatro votos a três. Júri histórico de Judas Iscariotes na Paraíba
TJPB/Divulgação
Judas Iscariotes foi absolvido no projeto de Júri Histórico realizado pela Escola Superior de Magistratura (ESMA), que aconteceu na manhã da última sexta-feira (30). A atividade acadêmica foi realizada no auditório da sede da instituição de ensino, em João Pessoa.
Durante a atividade acadêmica, o acusado, Judas Iscariotes, foi absolvido pelo júri popular simulado por quatro votos a três. Judas foi apontado como traidor de Jesus Cristo. A maioria dos jurados entendeu pela inexigibilidade de conduta diversa, o que, em outras palavras, significa que a traição de Judas era inevitável, pois era a missão que ele tinha que cumprir.
O júri teve duração de mais de 4 horas e ocorreu em etapas, com tempo destinado à acusação, defesa, réplica e tréplica, além da fundamentação de votos de cada um dos sete jurados.
“São escolhas seletivas de membros pensantes da sociedade, intelectuais, com mentes abertas para escutar e decidir segundo aquilo que considerarem mais adequado como resposta. Inclusive, cada um dos julgadores expressando as suas razões de convencimento. Não é um julgamento secreto. Esta é a distinção maior”, disse o desembargador Ricardo Vital, diretor da ESMA.
O evento contou com a participação de magistrados, servidores do Poder Judiciário estadual, alunos da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), acadêmicos de história, filosofia, artes e, também, do público em geral.
“É uma temática do ponto de vista jurídico, histórico, e religioso. Então, tenho certeza que todos que estiveram presentes neste julgamento histórico, saíram bastante entusiasmados e é mais uma atividade da ESMA voltada a toda a sociedade paraibana”, disse o advogado Sheyner Asfora, que realizou a defesa do acusado.
Em outubro, o projeto Júri Histórico será realizado na Comarca de Campina Grande, com o julgamento de João Dantas.
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“9São escolhas seletivas de membros pensantes da sociedade, intelectuais, com mentes abertas para escutar e decidir segundo aquilo que considerarem mais adequado como resposta. Inclusive, cada um dos julgadores expressando as suas razões de convencimento. Não é um julgamento secreto. Esta é a distinção maior”, disse o desembargador Ricardo Vital, diretor da ESMA.

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